... O Alerta

O Alerta pretende dar uma visão alternativa sobre o concelho de Alcácer do Sal, para uma política alternativa!

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Uma vitória do Sim!

A vitória do Sim no referendo é uma vitória importante contra o que de mais conservador existe. Quero com esta expressão referir-me aos dirigentes da campanha do Não, assistimos durante a campanha a argumentos obescurantistas por parte do Não. Era ver individos como o Bagão Felix, o "pai" de leis laborais que em nada permitem a melhoria da vida das mulheres e homens portugueses, assistimos ao Portas, ao Ribeiro e Castro, ao Gentil Martins, à igreija retrógada à e já me esquecia do Rebelo de Sousa essa entidade parda da política (já agora o dinheiro dos meus impostos para pagar a este tipo é que NÃO!).
Em Alcácer estamos de parabens com 89,45% e sendo Casebres a 1ª freguesia do País em % com 97,24%.
Agora, é lutar pela mudança da lei rápidamente!
Em jeito de Alerta, já todos ouvimos o Cavaco, a ver vamos...

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Gravidez & Aborto
Histórias da Santa Madre

A roda ininterrupta

por César Príncipe [*]

Roda dos Expostos em Castelo Mendo, Beira Alta. As datas mais consentâneas para referendar a problemática do aborto seriam o 13 e o 28 de Maio. O 13, porque sendo o Dia da Virgem, carrega toda a carga edificante para remissão da mulher portuguesa (atleta de alta competição europeia em abortos clandestinos e maternidades na adolescência); no 28, porque sendo o Dia do Aborto da Democracia, carrega toda a carga vexatória suportada pela mulher portuguesa. São duas efemérides de eleição da Direita Canónica, cuja virilidade preenche os calendários e os anais da História.

Entretanto, que fazer? Não serão as leis nem os sermões que impedirão o trabalhinho de clínica apetrechada ou de vão de escada. As leis apenas impelirão as grávidas para as habilidosas ou darão cobertura sanitária às situações de facto. Em Portugal, tende-se a mascarar o aborto, fingindo-se que se proíbe. Apenas se proíbe, como já referimos, a devida assistência aos ignorantes e aos desamparados. Seria mesmo interessante que certa Imprensa da especialidade averiguasse se figuras que se manifestam contra a legislação despenalizante alguma vez, no seio familiar ou extraconjugal, interromperam voluntariamente a marcha embrionária e fetal. Seria uma investigação paradigmática para ajudar a reabilitar a nossa democracia, minada pelas artes de furtar e do embuste.

Referendar a lei das dez semanas? Que remédio: assim o impuseram. Mas por que não referendar o flagelo da droga, lento e lesto assassino de centenas de milhares de portugueses? Por que não plebiscitar as reformas antecipadas de titulares de cargos públicos e as indemnizações aos gestores de turno? Por que não consultaram o povo sobre a interrupção involuntária do emprego, das maternidades e das urgências hospitalares? Por que não consultaram o povo sobre as privatizações, o preço das habitações ou dos automóveis? Porque não consultaram o povo para o país aderir à NATO e à UE?

O povo só é consultado para que se pronuncie a favor dos seus adversários ou para evitar embaraços ao Bloco Central de Interesses.

Não é por acaso que, no universo partidário, os adversários da despenalização do aborto são, na generalidade, adeptos da penalização das regiões. É o poder discricionário do Estado e de uma casta social sobre os úteros e sobre as terras. Não contente por dominar bancos, hipermercados, fábricas e campos, televisões e fundos europeus, a Direita ainda quer controlar as trompas de falópio.

Uma questão científica se começa, entretanto, a adensar: a pílula abortiva. E depois? Referenda-se a pílula?

Uma recomendação se o Sim contra a despenalização não vencer nesta campanha contra a Idade Média no séc. XXI: enquanto a miraculosa pílula não sofisticar os arsenais da clandestinidade, o remédio será depositar os filhos indesejados ou mongolóides na Roda da Maternidade Ininterrupta, uma Roda pós-moderna, talvez tipo Caixa Multibanco ou máquina de tabaco ou de bebidas e talvez nas imediações da residência de Marcelo Rebelo de Sousa ou do paço do bispo de Vila Real. Acolhendo, com toda a solicitude, os desvalidos (diz-se que mais de vinte, trinta ou quarenta mil por ano em Portugal), a que se juntarão entre 9.000 a 10.000 que, neste momento, são aliviados em Espanha, estes depositários genéticos da Raça albergarão um potencial demográfico capaz de fornecer toda a mão-de-obra à OTA, ao TGV e às guerras que os USA/NATO empreendam pelas terras de Maomé.

Que reforço de militância da Jihad Sexual Portuguesa!

Imaginação ao Poder!


[*] Escritor, jornalista/ www.resistir.info

quarta-feira, janeiro 17, 2007



Principais serviços de informações americanos passam todos a ser dirigidos por militares.

A nomeação de Negroponte para adjunto de Condoleezza Rice é um novo episódio da crise dos serviços de informação norte-americanos, sete meses após a inesperada demissão do director da CIA, Porter Goss, substituído pelo almirante Hayden.

Com 67 anos, John Negroponte deixou as suas funções de principal responsável do serviço de informações norte-americano (Diretor da Inteligência Nacional) para ocupar o cargo de adjunto de Condoleezza Rice no Departamento de Estado. George Bush anunciou dia 5 de Janeiro a nomeação do seu sucessor, Michael McConnell, vice-almirante na reserva e anterior responsável da agência americanaencarregada das escutas, a Agência de Segurança Nacional (NSA, nas siglas americanas). Michael Mcconnell é próximo do novo secretário da Defesa, Robert Gates, e do vice-presidente Dick Cheney. Na Agência Central de Informações (CIA), cujo director é o almirante Michael Hayden, os principais serviços de informações americanos passam todos a ser dirigidos por militares.

Eric Leser
Correspondente do Le Monde em Nova Iorque

Publicado no Le Monde de 6 de Janeiro de 2007
Artigo completo em : O Diário

domingo, janeiro 14, 2007



A UE e a Democracia!

O Conselho da União Europeia (que representa 27 governos) está a lançar a ideia de que as questões relacionadas com a ordem pública durante os eventos da UE e o terrorismo deveriam estar "combinadas", uma vez que que a abrangência do "manual de acções" é tão grande "que se aplica à segurança de todos os grandes eventos internacionais" (como se pode ler no documento da UE nr. 15226/1/06, 22.12.06).

No que diz respeito à ordem pública e a manifestações transfronteiriças, o documento diz que as autoridades deveriam "impedir indivíduos ou grupos que considerem que colocam uma ameaça potencial à manutenção da lei e ordem públicas e/ou à segurança, de viajar para o local do evento". Para os que entrarem, essas autoridades devem dar: "Os passos necessários para uma rápida e eficiente implementação de potenciais medidas de expulsão".

As manifestações transfronteiriças, tais como a de Gotemburgo, Génova, Praga ou Davos, onde as pessoas exercitam o seu direito de protestar são, assim, colocadas no mesmo saco de ataques terroristas onde objectivo é matar indiscriminadamente. Assim se vê para que servem realmente as medidas draconianas que imperam já hoje na UE.

Mais info

Este artigo encontra-se em indymedia.org

terça-feira, janeiro 09, 2007



ETIÓPIA ATACA A SOMÁLIA II
Pois é até parece que O Alerta tem uma bola de cristal, ou então a políca belicista dos EUA começa a ficar escandalosamente obvia!Aquilo que não se percebia bem, isto era o silenciamento da ONU ao início de uma ofensiva militar por parte de um estado a outro, tem já mais cartas em cima da mesa após o apoio do governo dos Estados Unidos. A mudança de secretário geral da ONU, não veio modificar a postura subserviente aos interesses do Polvo Americano, veio talvez, ajuda-lo.Enquanto tentava encontrar alguns dados, encontrei um artigo muito interessante que dava conta de uma entrada de topas Etiopes na Somália no dia 20 de julho de 2006.O actual estado político Somáli é de extrema complexidade, por um lado existe um governo fantoche que na pratica controla uma pequena parte do país, tendo perdido a capital (Mogadíscio), para as formas rebeldes do UCI (União das cortes islâmicas). Em 16 de Junho de 2006, segundo a BBC e após a tomada de Mogadício por parte da UCI, escreve a BBC "A administração americana, que há muito se preocupa que células da Al-Qaeda poderiam estar se refugiando na Somália, teme que ao ter dado apoio aos impopulares comandantes de milícias, teria escolhido o lado errado no conflito". Isto deixa-me confuso eu pensava que os EUA apoiavam os tais impopulares comandantes por estes combaterem os terroristas (?!).É imprescindivel que recordemos de forma supricial a história recente da Somália: Em 60 a somália consegue a independência por parte da Grã- Bertanha e da Itália, em 69 após uma revolução, Mohamed Siad Barre chega ao poder. Siad Barre é um aliado da União Soviética, durante este periodo a Somália consegue alcançar alguma paz interna, até que, no seguimento do desmenbramento da União Soviética o regime cai, tendo assolado o país uma anarquia total por parte do estado central e com os chamados "Senhores da Guerra" (em 1991). Em Outubro de 1993 os EUA através da ONU levaram a cabo uma intervenção militar que se transformou numa humilhante derrota contra milicianos e no qual perderam a vida 18 marines dos EUA. Era Bush pai o presidente, agora o filho vinga-se.Deixo aqui mais uma parte de um artigo da BBC datado de 27 de Junho de 2006 que : "Às pressas, agora os Estados Unidos tentam recompor sua política. O drama na Somália é a dificuldade para encontrar atores políticos que integrem algum "eixo do bem". Muitos milicianos, que até tempos atrás recebiam dinheiro e equipamento da CIA e do Pentágono, combateram tropas americanas nos anos 90. ".
No meio disto o povo é que se lixa!
Eu luto pela paz!

sábado, janeiro 06, 2007

DIA 11 DE FEVEREIRO NO REFERENDO EU VOTO SIM!

sexta-feira, janeiro 05, 2007

ETIÓPIA ATACA A SOMÁLIA
Embora não tenha ainda entendido o porquê do ataque da Etiópia à Somália, mas quando um país invade ou bombardeia outro país, e a ONU permanece silenciosa, podemos ter a certeza de que o governo dos Estados Unidos está por trás disso.
NATO QUER MATAR MENOS CIVIS

A linguagem é orwelliana: "A única coisa que fizemos errada e que estamos a nos esforçar arduamente por melhorar foi a matança de civis inocentes". A afirmação é do brigadeiro Richard E. Nugee, chefe dos porta-vozes da NATO na International Security Assistance Force, no Afeganistão. A notícia está em The Boston Globe